quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Às favas a verdade factual

Mino Carta: Há quatro meses CartaCapital publicou a verdade factual a respeito do caso da quebra do sigilo fiscal de personalidades tucanas. Está claro que a chamada grande imprensa não quer a verdade factual, prefere a ficcional, sem contar que em hipótese alguma repercutiria informações veiculadas por esta publicação. Nem mesmo se revelássemos, e provássemos, que o papa saiu com Gisele Bündchen. Veja ainda nesta edição, o lançamento do novo colaborador. A partir de recomendação deste Blog, Luiz Inácio Lula da Silva é o mais novo colunista de Carta Capital.

É o futuro do Brasil que está em jogo no dia 31

Messias Pontes, comunista cearense, fala da campanha terrorista engendrada pela coligação Demo-tucana do ´´Zé Traíra``, que irá a cabo nesses últimos 3 dias que antecedem a eleição. Será que Serra poderá simular a própria morte? Quem viver, verá!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Renato Rabelo: a batalha é dura e requer um grande esforço para desnudar as verdadeiras intenções que estão por trás da campanha de José Serra.

O Presidente nacional do PCdoB, desmascara de forma simples e contundente a demagogia tucana. Opinião determinante, de um dos principais articuladores dessa coalizão popular de esquerda, que se fortalece, desde 1989 e que no momento apresenta Dilma como alternativa para presidir o Brasil nos próximos anos.

Everson Merino: O papel da militância e da direção partidária na reta final da campanha eleitoral.

É necessário combater sobre tudo a política neoliberal na reta final de campanha. Nossa militância deve estar alerta para protagonizar a vitória no dia 31 de outubro.

Faltando menos de uma semana para o povo escolher qual o projeto político irá comandar este Brasil, que incluiu até agora 36 milhões de brasileiros na classe média, para governá-lo nos próximos 4 anos. O debate de idéias e o protagonismo militante ocupam papel decisivo neste processo final de definição do voto. A escolha final do povo é motivada pela liderança partidária e individual de cada qual. O coletivo partidário é formado pela seguinte escala: filiados; militantes; quadros e dirigentes.
Este texto é uma reflexão individual, mas que compartilho com todos para iniciar a avaliação da atuação da militância do PCdoB no que tange o debate programático, necessidade ampla mente discutida nos fóruns partidários e defendida de forma quase unânime pelos dirigentes. Portanto tem-se a ciência da importância de debater, não apenas entre a militância, mas, sobretudo com o povo. Como nossa militância se comportou nesse processo, será com certeza tema para muitos camaradas pesquisadores abordarem no futuro, no entanto o que nosso partido deve fazer daqui até à hora final da eleição no dia 31 de outubro é questão atual e pertinente de se destacar.
Minha reflexão é fruto do acumulo histórico que o partido tem feito a cerca da importância da seqüência desse projeto popular que desenvolvemos de 2003 até agora, junto com a coalizão que mantém Lula no poder. É determinante que cada membro do Partido Comunista do Brasil tenha a clareza e entenda que a volta da aliança PSDB-DEM-PPS-TFP ao poder central do país é um retrocesso fatal a esse Brasil que começou a se desenvolver novamente, depois de décadas de estagnação. A verdade é que, com Lula, agora com Dilma; é a primeira vez desde a ascensão das reformas de base de João Goulart; que o povo tem a sensação de liberdade e sente que o Brasil pode ser um país desenvolvido e próspero, que pode ter a sua juventude estudando na rede Federal de Educação Técnica e Superior. Como diz aquele grito de ordem do Movimento Estudantil: ´´Ohhhhh,oh, oh, oh, o filho do pedreiro, vai poder virar doutor, oh-oh, oh-oh``. É esse sentimento de esperança que move o trabalhador na sua atividade diária e que de forma palpável atinge o estudante da rede federal, incluindo aí os estudantes Próunistas.
Por outro lado, existe a classe média brasileira, que a partir do novo Brasil, que inclui e distribui renda; que emprega 15 milhões de brasileiros e alça 36 milhões até o estatus de médio, forma uma parcela maior do bolo, esta consequentemente é alvo das mais variadas ideologias postas na sociedade. Essa classe não pode ser fraca e despolitizada, deve ter a consciência de qual projeto a beneficia concretamente. Para que isso ocorra, deve o Estado educá-la a partir de novos valores, progressistas e desenvolvimentistas. O novo cidadão brasileiro deve valorizar o Estado; as riquezas nacionais e definitivamente deve reconhecer um inimigo público, quando este se entusiasmar em destruir o que já foi construido.
O Brasil não pode ficar a mercê de debates esvaziados, onde não se discutem as questões programáticas. Por esses motivos deve o Estado Brasileiro educar de forma diferente essa nova população que se desenha nos gráficos. Hoje temos dois projetos totalmente diferentes, que podem ou não, mudar de forma grotesca a vida do povo brasileiro. Mas o que se vê é confusão e mentiras por parte da grande mídia e uma campanha anti-democrática por parte da coligação encabeçada por José Serra. É o momento de o povo escolher: lutar, ou não lutar nesses últimos dias e para tanto temos dois lados bem diferentes a escolher:
A direita do campo político se encontra o projeto neoliberal, voltado para as elites, com o objetivo de enxugar o Estado e passar os serviços e bens públicos para a especulação do capital financeiro, portanto coloca a propriedade privada como objeto principal de seu projeto politico.
A esquerda está o projeto popular, voltado para as camadas mais pobres, seu objetivo é fortalecer o Estado e consequentemente afastar da especulação financeira os bens e serviços que são vitais para o desenvolvimento humano e econômico de nossa sociedade. Este por sua vez coloca no centro de seu debate o ser humano.
Faltando poucos dias para a votação, as coligações procuram ainda convencer os poucos indecisos e os que ainda podem mudar o voto. Pode-se notar esse empenho durante o horário eleitoral gratuito e nas ruas através dos militantes.
Quem está na frente nas pesquisas tende a diminuir o ritmo e é justamente isso que deve ser combatido pela nossa militância, sabemos o perigo que representa José Serra ao povo brasileiro. Por outro lado à direita quando está perdendo tende a buscar a bala de prata, a confusão, a mentira, a dissimulação. Assim foi feito ao longo da história brasileira, sempre através da imprensa tupiniquim. Nesse ambiente se faz necessária a campanha contundente e serena, para não tumultuar a processo democrático que amadurece durante este pleito eleitoral.
Os dois projetos devem intensificar a sua atuação na campanha. Duas ações merecem destaque:
A Internet, essa modalidade de tecnologia da informação, merece ser debatida e profissionalizada, pois cada vez mais é utilizada essa ferramenta para alcançar um novo público, o internauta. A internet é um campo aberto para a campanha eleitoral e por isso não há uma fiscalização sobre o que é veiculado, portanto uma infinidade de mentiras e falsidades são imputadas aos candidatos. Cabe a militância cibernética o acompanhamento dos fatos relatados na web; sua devida fiscalização e as respostas devem ser sempre imediatas.
O Corpo a corpo, esse tipo de campanha é muito eficaz e tem um potencial gigantesco de angariar e mudar votos na reta final, inclusive no dia da eleição. O fator diferencial nessa modalidade é a robustez e envergadura da militância; quanto melhor for sua formação, melhor será sua argumentação junto ao povo; quanto maior for seu engajamento, mais forte será sua luta. São pressupostos essenciais para garantir a vitória no dia 31.
A militância da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, não pode vacilar nesse momento, cada mulher e cada homem devem assumir para si a responsabilidade do resultado da eleição, nada está pronto e acabado e como nos ensina Karl Marx: ´´Tudo o que é sólido se dissolve no ar``. A vitória depende da militância, que deve divulgar o projeto de forma intensificada na internet e ir as ruas mobilizar na busca dos votos.
Os debates entre os candidatos, como foi nesta segunda-feira na Rede Record de Comunicação, quando Dilma acuou o tucano Serra, devem nortear a militância nesse sentido; no entanto é obrigação individual de cada um defender o projeto coletivo, promovendo o debate de idéias com a população.
O povo brasileiro se encontra em uma encruzilhada histórica e deve ter ciência disto. A população somente desenvolverá o raciocínio correto se a militância alertá-la, mostrá-la os dois lados da moeda dessa eleição. Portanto, não podemos descansar até que a primeira urna seja aberta.
Durante o dia da eleição é importante a vigília militante para garantir o bom andamento do pleito. As cartas estão na mesa, basta jogarmos o jogo político democrático. Não podemos aceitar a estória de que a eleição está definida; ao contrário, cada um deve falar a seu próximo sobre a importância do voto consciente e a importância da continuação do projeto mudancista e desenvolvimentista iniciado em 2003 com Luiz Inácio Lula da Silva. Agora é Dilma presidenta do Brasil.
Nenhuma pergunta deve ficar no ar e as respostas devem ser dadas de forma firme, contundente e tranqüila. Nosso projeto é o novo, representa o progresso, traz a esperança ao povo, essas qualidades de nossas propostas devem ser aproveitadas e os argumentos bem elaborados para não deixar a população confusa.
Todos sabemos que a política da confusão é feita através da força política capitaneada por José Serra. Que compra a maioria dos veículos da grande imprensa com seu discurso neoliberal. Eles sim querem confundir o povo, pois não falam de forma concreta o que vão fazer no que tange a riqueza do povo; a educação; a distribuição de renda, etc.
Portanto temos que mostrar que nosso projeto é mais palpável, mais real e melhor para o povo, pois trabalha com este e não sem ele; por que constrói, não destrói.
Vamos lá meu povo, buscar a vida de certezas e não de frustrações. No dia 31 devemos dar mais um passo na construção de um país mais justo.




* É militante do Partido Comunista do Brasil - PCdoB e estudante de Direito da rede de Institutos Federais, criada; estruturada e expandida durante o governo popular de Luiz Inácio Lula da Silva.

sábado, 23 de outubro de 2010

Desesperado, Serra quer confusão

Reproduzo matéria publicada sábado, 23/10/2010 às 19:26 e atualizada sábado, 23/10/2010 às 19:40 no Blog Escrevinhador, de Rodrigo Viana

Os riscos na reta final da eleição


Pesquisas internas do PT – avisa-me um colega muito bem informado - mostram que a diferença entre Dilma e Serra segue a se alargar: nesse fim-de-semana, em votos válidos, o resultado é Dilma 57% x Serra 43%.

Desde o debate na “Band” – quando partiu para o confronto, e mudou a pauta do segundo turno – a tendência tem sido essa. O que aparece nas pesquisas Ibope, DataFolha e Vox Populi da última semana - que apontam vantagem entre 10 s 12 pontos para Dilma. Só o Sensus trouxe um levantamento diferente, com vantagem de 5 pontos.

A última capa da “Veja” – que muitos viam como ameaça para Dilma – foi apenas mais um factóide, sem importância, que não para em pé. Além disso, nas bancas de todo o país, estará exposta ao lado da “Istoé” e da “CartaCapital” – que trazem capas desfavoráveis a Serra. Nese terreno, o jogo está empatado. O progama de TV de Dilma segue melhor.

Então, qual seria a aposta de Serra para virar o jogo? Como sempre, a aposta está nas sombras.

Escrevi há alguns dias um texto sobre as “Cinco Ondas” da campanha negativa contra Dilma. O texto está aqui. O desdobramento final dessa campanha de medo e boatos (ou seja, a ”Quinta Onda”) seria ”mostrar” ao eleitor que a “Dilma terrorista” e o “PT contra as liberdades” não são apenas boatos. A Quinta Onda, pra dar resultado, precisa gerar fatos. Não pode viver só de boatos.

Serra parece ter chegado à Quinta Onda, com o factóide da bolinha de papel em Campo Grande. Caiu no ridículo, é verdade. Mas a mensagem que interessa a ele segue no ar (especialmente na Globo): “os petistas agridem, são violentos”.

Por isso, o grande risco dessa reta final é a criação de um factóide de maior gravidade: temo muito pelo que possa acontecer no Rio nesse domingo, com passeatas do PT e PSDB marcadas para o mesmo dia (felizmente, o PT mandou cancelar qualquer atividade na zona sul, onde os tucanos vão marchar).

Serra precisa de tumulto, de militantes tucanos feridos. Ou até de uma agressão mais grave contra ele mesmo. Imaginem só, entrar na última semana de eleição com essa pauta: “PT violento”, “a turma da Dilma é terrorista”. Imaginem Serra com um curativo na cabeça no debate da Globo!

A emissora dirigida por Ali Kamel já mostrou que não terá limites na tarefa de reverberar a onda serrista – seja ela qual for.

Serra quer criar tumulto. Serra precisa do tumulto. Só o tumulto salva Serra.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Leandro Fortes: Violação da lógica no caso do dossiê Serra-Aécio

Apesar do esforço em atribuir a culpa à campanha de Dilma Rousseff, o escândalo da quebra dos sigilos fiscais de políticos do PSDB e de parentes do candidato José Serra que dominou boa parte do debate no primeiro turno teve mesmo a origem relatada por Carta Capital em junho: uma disputa fratricida no tucanato.

por Leandro Fortes, no site da Carta Capital

Manifesto dos Juristas e Professores Universitários

Mais um seguimento que apóia o projeto popular. Dilma, que pensa a partir de um projeto de país soberano, segue aglutinando os coletivos sociais. Serra, que nega o seu projeto privatista, segue no isolamento total. Veja junto ao manifesto, os apoiadores da candidata.

França: “Os jovens se mobilizam contra os destruidores do futuro”

Para Pierric Annoot, secretário geral do Movimento Jovens Comunistas da França (MJCF), a prioridade é atrair todos os jovens para a batalha e, portanto, não ceder às tentativas de divisão da direita, trazendo todos os estudantes para a ação e fazendo um debate político de fundo. Veja aqui entrevista com ele.

Abaixo-Assinado de atletas diz: “Dilma é do Nosso Time”

Acelino Popó, campeão mundial de Boxe, encabeça o abaixo-assinado “Dilma é do Nosso Time” no qual atletas e entidades esportivas manifestam apoio à candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República. “Este apoio é fruto do reconhecimento que o esporte vive um momento especial”, dizem os atletas, dirigentes, profissionais de educação física e amantes do esporte que assinam o texto.

UNE e UBES lançam campanha anti-Serra

A União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) lançaram uma campanha com objetivo de impedir o retrocesso no país e a volta do projeto neoliberal de privatizações e sucateamento da educação: "Para o sonho não virar pesadelo. Serra Não! Vote Dilma!"

Ibope: Dilma é apontada como a que mais beneficiará os pobres

A maioria do eleitorado acredita que Dilma Rousseff (PT) é a candidata à Presidência com mais atributos para beneficiar a população pobre e manter o crescimento do poder de compra dos brasileiros.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O “Zé” Traíra tem compulsão por mentira

O candidato das forças do atraso à Presidência da República, José Serra (PSDB) ou simplesmente “Zé” Traíra, vê se aproximar, melancolicamente, o fim da sua carreira política. Perdeu a identidade, manchou o seu nome, jogou o currículo na latrina e vai entrar pra história pela lata do lixo. Mas ainda alimenta, com o apoio da velha mídia conservadora, venal e golpista, e dos fundamentalistas religiosos, um fio de esperança na reversão desse quadro desfavorável. Clique na manchete para ler a coluna no Vermelho.org. Muito bom o texto, salve o sempre bem humorado, Messias Pontes.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Everson Merino: Nunca, na história desse país, se viu tanta irresponsabilidade jornalística.

Palmas-PR, 20 de agosto de 2010 às 2h e 09 min

É importante colocar os pingos nos is. O JN distorce a noticia sobre a conclusão da Policia Federal a cerca da quebra de sigilo fiscal na Receita. Aqui, neste espaço alternativo, um milhão de vezes menor que o horário nobre da televisão, tentamos com todas as forças reparar o erro do jornal mais assistido do país.


Sabemos que atingimos uma parcela menor da população, porém nossa militância é mais arraigada no processo e infinitamente mais bem formada, portanto mais forte na disputa de votos na campanha dita como corpo-acorpo. A militância da parte neo-liberal, conservadora, fascista é mais fraca politicamente, pois nega questões fundamentais como: o valor que o povo dá ao voto. Defendem posições a partir de criticas preconceituosas fundamentalistas e descabidas ao século XXI, ou seja; ridículas, não tem valor algum entre os mais humildes. Isso nos favorece, pois falamos de política programática nacional; o povo valoriza o debate real e sincero, diferentemente do que pensam os direitistas seguidores da UDN, Arena, PDS, PFL que agora se manifesta como: PSDB-DEM-PPS-TFP; o povo sabe muito bem o que quer para o país e com certeza não é a volta do neoliberalismo e privatizações da era FHC. É brincadeira, como o redator-chefe da rede globo trata o conteúdo que vai ao Ar. É realmente, Impressionantemente, dão voz e imagem para o pensamento mais atrasado da cena política brasileira. A chamada política do golpe ao povo.
Esse Showrnalismo é assim, sempre dando pra trás, poderiam, de vez em quando querer o bem ao povo de sua pátria idolatrada. Para a matéria mais importante do dia, o JN escalou o seu principal jornalista investigativo César Tralli. O dito jornalista sempre foi respeitado pelos estudantes e profissionais de jornalismo por sua ética e independência na atividade profissional.
Porém o que se viu no Jornal Nacional desse dia 20 de outubro foi à negação desses pressupostos. Tralli assina a reportagem que traz no bojo de seu conteúdo, nada mais, nada menos que a conclusão da Policia Federal a cerca
do caso de quebra de sigilo na Receita Federal. Segundo o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa as informações do Dossiê foram encomendadas pelo o jornal O Estado de Minas, através de seu jornalista Amaury Ribeiro, em suma a investigação conclui que os tucanos José Serra e Aécio Neves no período das quebras de sigilo, travavam uma disputa interna. Aécio conhecendo o correligionário paulista e sabendo dos possíveis ataques sempre sórdidos de Serra, encomendou logo ao jornalista Amaury Jr do Estadão Mineiro, um Dossiê contra o tucanato de São Paulo. Na época, Serra e Aécio disputavam quem seria o candidato do PSDB à presidência da República. A postulação de Serra acabou prevalecendo. Mas olhe até onde foi a baixeza de José Serra, nesta disputa com Aécio, é pra abalar os ânimos do leitor: segundo um oficial engenheiro das forças armadas brasileiras, portanto funcionário público respeitável (fonte exclusiva do Blog)., ´´ Serra tinha provas de que Aécio usou drogas em determinado momento. Nas palavras do militar, ele cheirava um pó... ``
Aécio por sua vez, tinha Amaury como seu aliado no Estado de Minas e requisitou que conseguisse com suas fontes informações da Receita Federal mineira, essas informações iriam culminar na tão falada quebra de sigilo fiscal.
Portanto os escândalos na Receita Federal são frutos de fogo amigo do próprio PSDB. A PF também concluiu que Dilma e sua campanha nada têm haver com os fatos e rasteiras que os tucanos aplicam entre si. As informações solicitadas por Aécio, foram retiradas de dentro da Receita e entregues ao despachante Dirceu Rodrigues Garcia que confirmou o recebimento de R$ 12 mil reais do jornalista. A suposta "atuação" posterior de Amaury Ribeiro na campanha petista também nunca aconteceu segundo a conclusão do inquérito policial, pois o contato entre o jornalista e a campanha Dilmista não se efetivou. E por fim, Amaury entregou os dados da receita para a cúpula do PSDB de Minas Gerais. Informações fundamentais como estas são ignoradas e ficam obscuras na abordagem do JN e de seu casal retrogrado.
Cabe agora a nós, militantes e entusiastas da continuação progressista dentro da administração do governo federal, denunciar os abusos de poder que a grande mídia emprega ao povo. É hora de ir às ruas e promover o debate de idéias com a população. Na internet é importante que todos combatam a campanha demoníaca, anti-democrática feita contra a pessoa de Dilma. É importante sempre reafirmar os princípios mudancistas que nos movem nesse processo. Só assim poderemos assumir esse próximo passo, que é fazer o debate por dentro do governo Dilma e defendendo-lo, perante a sociedade. Depois de ver a distorção feita pela globo da noticia mais importante desse pleito e; pior, ver com preocupação a nossa candidata com dificuldade na oratória na ora de falar sobre a conclusão da PF; me convenço cada vez mais que devemos atuar com maior afinco no projeto Dilma presidente, pois se fosse nos tempos de Lula, não que fosse menos árduo, mas o candidato tinha mais
experiência eleitoral, tiraria de letra e marcaria um gol com a conclusão de nossa policia. Mas somos científicos, sabemos que o que importa é a capacidade administrativa de Dilma e isso ela têm; a oratória ela adquirirá no processo de mudanças que continuará em seu governo.
Fazendo essa reflexão, ficam algumas perguntas que não calam: Em quem confiamos mais, na Policia Federal ou na Globo? O Dossiê de Aécio e as ameaças de Serra, provam ao povo que o PSDB é sujo no seu tratamento interno e com os adversários? Por que um dos jornalistas mais respeitados da grande mídia em vez de esclarecer os fatos, preferiu deturpá-los e levar ao ar uma reportagem confusa? Enquanto refletimos, podemos ao menos responder que, a Policia Federal foi clara na sua conclusão: A quebra de sigilo na Receita foi encomendada por lideranças do próprio PSDB.
Chegamos assim, a algumas conclusões: A coligação de Dilma nada têm haver com os acontecimentos explorados no primeiro turno pelo Partido da Imprensa Golpista e pelo candidato tucano, tão pouco a candidata Dilma foi beneficiada com a dita quebra de sigilo. Na verdade o beneficiário foi José Serra, que conseguiu através dos fatos decorrentes do escândalo, chegar ao segundo Round do pleito eleitoral. Agora cabe ao povo dar o verdadeiro direito de resposta aos injustiçados, que seja nas urnas no dia 31. Se esperarmos a resposta do JN, podemos fazê-lo sentados.
Quando surgiu a revelação do caso no Portal Vermelho ontem a tarde, tive esperança e ingenuamente acreditei que o JN iria mostrar a verdade dos fatos. O resultado foi que quebrei a cara e minha gastrite nervosa atacou novamente. Tem que ter estômago forte para assistir o jornalismo global, ainda bem que veio logo na sequência o apoio massivo dos artistas brasileiros no programa de Dilma, muito bom mesmo.
O casal Willian e Fátima são os maiores inimigos da democracia. Falo isso, não porque quero que o jornal em questão perca sua independência editorial. Quero apenas que o JN, que invade minha sala de estar todo o santo dia, respeite nossas instituições e de voz aqueles que tanto são cobrados por investigar as denuncias. Ou então é assim? Agora que a PF concluiu a investigação o JN vai lá e tenta reafirmar que foi Dilma que encomendou o dito Dossiê? A reportagem é esdrúxula e não cumpre o papel social a que se destina. Até Lula, hoje também durante o JN, em nítida indignação fala da capacidade irritante de modificar os fatos dentro das redações, na imprensa nacional. Por último me dirijo ao trio: César, Willian e Fátima fica aqui meu sentimento de pena, pois vocês não chegam nem perto de serem porta vozes do povo, ao contrário, receberão junto com Serra a resposta nas urnas. Nada como uma boa resposta popular, para o PIG entender o significado da palavra insignificância.
Do Instituto Federal do Paraná, campus de Palmas
Everson Merino é estudante de Direito do Instituto Federal do Paraná e militante da União da Juventude Socialista - UJS

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Everson Merino: A Máfia da Energia Paulista

O Blogdomerino tem o orgulho de apresentar a política de privatização da Energia Elétrica em São Paulo. O que Serra tem haver com isso e como a direita pretende chegar ao poder?

Folha é falsa e mentirosa

JN mostra o lado A, Nós mostramos o lado B.
Além de fazerem uma inquisição(entrevista) com a candidata Popular Dilma, o casal mais parcial do país, veiculou noticia falsa que já havia sido desmentida por Carta Capital. O suposto escandalo dos irmãos Cardeal noticiado na Folha não durou 6 horas e foi desmascarado, mesmo assim foi para o ar no JN. Veja aqui a verdade dos fatos.

FHC lembra: "Serra foi quem mais lutou pela privatização da Vale"

Até tu Brutus?

Ciro: Serra é privatista, é o "FHC-boy"

Ciro Gomes, lembra como Serra está diretamente ligado as privatizações de FHC. Assista ao video.

O COLETIVO AMBIENTALISTA TOMA POSIÇÃO

Apesar de a candidata derrotada do PV nas eleições, Marina Silva, ter oficializado no domingo (17) sua posição de “independência” em relação ao segundo turno da disputa presidencial, alguns dos principais ambientalistas do país que a acompanharam no primeiro turno decidiram lançar um manifesto de apoio à candidata do PT, Dilma Rousseff.

Marina, a resistência popular fica triste, e se pergunta, por quê?

Marina e Dilma sempre trabalharam juntas no governo Lula, o Serra sempre foi hostil com Marina, o DEM é o partido que defende o estrativismo. Por essas e outras, ninguém se conforma com a posição de Marina Silva.

QUEREMOS DEBATER PRÉ-SAL

Serra, suas palavras não condizem com sua prática.

domingo, 17 de outubro de 2010

Everson Merino: A MÁFIA DA ENERGIA PAULISTA

A Companhia Paulista de Força e Luz - CPFL, Serra e o debate programático no 2 ° turno.

*Everson Merino da Silva

Estava recolhido no conforto do lar, não lembro à hora, mas asseguro que já passava da meia noite, dia 15 de outubro, quando de repente surge na tela da Globo, propaganda da Companhia Paulista de Força e Luz, ironicamente chamada de C-PFL Energia. Quando veio a chamada para o comercial, esperei logo vir uma propaganda qualquer, mas não; o que surgiu propagandeado pela Rede Globo de Comunicação foi à centenária empresa de energia de São Paulo. Como sou um cidadão catarinense, que estuda no Paraná, não costumo ver inserções comerciais veiculadas pela sucursal paulista do poderoso grupo, mas às vezes surge do nada. Lembrei que a referida empresa é a maior responsável pela distribuição de Energia Elétrica para os paulistas; gaúchos e pelo menos para os moradores de três municípios mineiros. Trocando em meados, pode-se dizer que é uma empresa que tem um ótimo relacionamento com os governos do PSDB-DEM. Melhor, poderia se dizer que a empresa em questão tem um verdadeiro contrato vitalício para a exploração da energia sob administração tucana.
Esta empresa que hoje é privada atinge mais de 18 milhões de pessoas nesses estados governados pela aliança PSDB-DEM, no total atinge quinhentos e sessenta e oito municípios, sendo trezentos em São Paulo; duzentos e sessenta e dois no Rio Grande do Sul e três em Minas.
A direita conservadora privatista aprova que a dita empresa leve todo o lucro da prestação do serviço para o bolso dos seus acionistas, quando esse montante poderia ser destinado para a Educação brasileira. Podemos, ou não podemos constatar que José Serra mente quando defende a educação pública. Na verdade o cara de pau, nunca fez nada no sentido de fortalecer o ensino público, fez ao contrário, com a ajuda do seu grupo político, desmontou a educação. José Serra sempre optará pelo critério de mais lucro e corte nas políticas públicas, não esqueçamos que sempre apoiou a expansão do seguimento privatista em suas gestões.
Depois de refletir sobre esses dados pensei: sim brasileiros, podemos afirmar que eles são representantes do capital privado e da especulação financeira, seguidores das cartilhas neo-liberais dos fundos e bancos internacionais.
Na verdade com um pingo de bom senso cada brasileiro e brasileira chega à mesma conclusão, mesmo que para isso precise às vezes ser estimulado. Então façamos isso, quem se tocar primeiro da realidade política e social que está em jogo nesse pleito, fala para o próximo que por ventura esteja desatento, dessa forma ficaremos imunes as idéias loucas e descabidas dos exploradores da coisa pública. No passaran!
Para entendermos o que ocorreu no processo histórico de governos e privatizações tucanas, analiso em especifico a história da CPFL e a distribuição de energia elétrica em São Paulo. É importante que registremos que essa empresa surgiu em 1912 através da fusão de quatro pequenas empresas de energia.
Em 1927 foi vendida para a Americam e Foreign Power (Amforp).
Em 1964 foi adquirida pela Eletrobrás estatal brasileira, a partir desse momento independente de a gestão ser boa ou ruim a Companhia Paulista de Força e Luz foi transferida para o Estado. O povo deve ter pensado, que bom, agora os recursos oriundos da prestação dos serviços de distribuição e manutenção da energia elétrica, serão investidos na Educação, saúde, infra e tal.
Tudo andava na mais tranqüila harmonia com o patrimônio nacional e como o serviço era prestado à população de São Paulo a CESP estatal paulista em 1975 conseguiu trazer para sua esfera administrativa a CPFL. Por décadas esse patrimônio energético ficou rendendo educação, saúde e outros serviços para o povo paulista.
Mas como a política é complexa e vive em constante contradição dialética; em 1994 o povo vai às urnas e elege FHC presidente e Mário Covas governador, o PSDB vai finalmente governar o Brasil e São Paulo. Esses projetos de gestão carregam em seu bojo as propostas neo-liberais. A fase mais ofensiva do capitalismo inicia para os brasileiros. Cóvas e FHC põem para gerir o estado e os governos brasileiro e paulista a turma que hoje coloca Serra para concorrer à presidência, esses políticos tucanos logo trataram de negociar e entregar o patrimônio público para a iniciativa privada. Como exemplo disso temos em 1997 sob administração tucana a venda da CPFL para a VBC Energia (Grupo Votorantin; Bradesco; Camargo Corrêa; Fundos de pensões, entre outros) e a exploração do serviço de energia elétrica em São Paulo é entregue para a especulação financeira, a partir desse momento a empresa opera visando o lucro e o acumulo de capital para seus donos. Nada dos valores negociados na indústria energética é repassado para a educação, saúde, moradia, emprego, etc.
Em 2002 ainda sobre o porrete tucano no governo do Estado de São Paulo, pensando em customizar as atividades do grupo, a CPFL propõe a necessidade de uma gestão eficiente e desse modo os capitalistas da energia elétrica paulista engessam ainda mais o pouco orçamento voltado para a pesquisa tecnológica (hoje a política da empresa é financiar apenas projetos que visem o lucro e com um foco de mercado), os acionistas decidem criar uma HOLDING (grupo de controle que passou a se chamar CPFL Energia). Desse instante em diante a Companhia se transformou em um verdadeiro produto de especulação financeira, mercantilizado e hostil frente às questões sociais.
Em 2004 o grupo capitalista CPFL Energia, coloca pela primeira vez, em Oferta Pública, a empresa nas bolsas de valores de São Paulo e Nova Iorque.
Em 2010 em parceria com os tucanos a CPFL cada vez mais capitalista e expandida, dividida em um grupo de trinta e seis empresas atinge e é responsável pela distribuição e manutenção da energia elétrica para mais de 18 milhões de brasileiros que vivem dentro dos estados governados pela aliança PSDB-DEM.
Levantar essas questões históricas não serve apenas para rechaçar a proposta de desmonte do aparelho estatal, serve também, para que defendamos com afinco a candidatura de Dilma Rousseff, que propõe que os Pré-Sal seja destinado ao povo através de políticas públicas desenvolvimentistas.
Defendamos a criação da Petro Sal Petróleos. Empresa que deverá ser 100% estatal e que poderá garantir que esse dinheiro seja patrimônio público.
Queremos um socialista como Haroldo Lima na diretoria-geral da Agência Nacional de Petróleo e Gás Natural, ou queremos um capitalista representante da especulação financeira como o é o Sr. David Zylbersztajn, principal assessor de Serra? Uma coisa é certa o povo não quer voltar a passar fome. Os brasileiros não acreditam em ti Serra.
Meu protesto é o protesto de milhares de jovens brasileiros que hoje estudam na rede federal de educação superior e que alçaram essa condição através do Programa de Expansão e Reestruturação do Ensino Público Superior – REUNI. Esse programa foi bombardeado pelos amigos de Serra, inclusive pelo seu assessor para a Educação Paulo Renato de Souza (ex-ministro da Educação de FHC e ex-secretário de educação do próprio Serra), esse figurão tucano foi o responsável pelo sucateamento que desmontou o ensino público brasileiro, durante os governos tucanos e que mercantilizou o ensino privado pelo país afora.
Como nenhum protesto é protesto sem causa, quero com esse texto contribuir com o debate no segundo turno, pois acredito que é a partir do debate de idéias que o povo pode evoluir do ponto de vista político-eleitoral e melhor escolher os seus representantes de forma clara e objetiva. Precisamos encontrar uma forma de desmascarar a verdadeira face de José Serra.
Todas essas analises são a constatação de que Serra mente quando fala que pensa com sua própria cabeça. Ele representa e nunca deixou de representar o projeto neo-liberal no Brasil. É hoje o principal porta voz desse grupo, pois é o candidato a presidência da república pela aliança PSDB-DEM-PPS.
O que precisamos e queremos como brasileiros, é que Dilma, representante do outro projeto (verdadeira coalizão popular), se alimente na força da sociedade civil organizada; que tem como objetivo central o fortalecimento do Estado.
Denuncie de forma sistemática nos próximos debates as verdadeiras intenções tucanas, vamos com tudo.
Dilma, é sua vez de falar, é em sua mão que se encontra o nosso microfone, é de nosso palanque que você seguirá para o planalto, por tanto já que o Serra não vai responder aos seus questionamentos de forma sincera, ignore esse mal educado fanfarrão e se dirija ao povo brasileiro, com toda a força que as massas lhe garantem diga de forma simples e direta o projeto popular. O Brasil dos mais necessitados está contigo, a imensa maioria da população brasileira também quer esse enfrentamento e está do seu lado desde o primeiro turno. Os votos que ainda faltam para garantir a vitória de forma incontestável no segundo turno, estarão nas urnas se as palavras forem ditas de forma popular e realista. Sem tecnicismos e com clareza.
Se os projetos e biografias forem comparados, se a resposta ao reacionarismo tucano for contundente, lograremos a vitória.
Cada vez que Serra mentir, denunciemos e mostremos as provas, os documentos, jornais, matérias que provem a verdade, tudo isso também deve ser feito por Dilma na hora do debate ao vivo. Agora é hora da candidata se transformar na verdadeira defensora do povo trabalhador desse país. Não deve se dirigir a Serra. Deve debater com o povo o projeto nacional desenvolvimentista que continuará.
Bem, voltando para o assunto da energia privatizada em São Paulo. Quando vi a propaganda da empresa, pensei que bom, agora quem estiver assistindo, vai relacionar o Serra com a privatização de nossos recursos naturais e energias, entretanto me toquei que na verdade, ninguém se fragaria e tão pouco faria distinta relação, pois a referida empresa atende a população como se pública fosse e por isso muitas vezes consegue passar a idéia de que é a mesma coisa que a pública; até melhor, inibe a corrupção; não faz diferença para o povo se o serviço for público ou privado. Passam a idéia de que basta o serviço ser eficiente e o preço ser acessível. Tudo não passa de demagogias e mentiras insustentáveis.
Do modo privado a empresa cobra o custo do produto mais o lucro. Nesse modelo de gestão o recurso que deveria ser aproveitado por todos, não cumpre o papel social que a exploração de nossa energia deveria cumprir. Não destina recursos dos lucros para a educação pública e tão pouco para a saúde.
Então meus caros leitores, o que realmente importa nesse 2° turno é debater a destinação dos recursos oriundos da exploração de nossa energia.
Para onde vai todo o dinheiro pago pela população atingida pela CPFL? Essa dúvida me fez pesquisar qual é o investimento em Educação que a dita empresa de energia investe. Pasmem, irrisórios 20 milhões de reais por ano, e assim mesmo com pesquisa voltada para gerar lucro empresarial. Em um universo que se explora e lucra bilhões de dólares, esse número é o mesmo que nada e o impacto social é zero.A política privada não cumpre nem de longe o papel que uma empresa pública pode cumprir.
Diferentemente da empresa privada que tem como principio básico o lucro, a empresa pública objetiva distribuir a arrecadação dos valores da exploração com o povo, investindo o lucro direto na Educação, Saúde, Habitação, Infra-estrutura, etc.
É disso que se trata a privatização, vender por preços comerciais o patrimônio do povo, para que uma empresa privada explore e muitas vezes detenha o monopólio de certo bem ou serviço público. A empresa privada suga tudo o que pode dos brasileiros e depois se não for mais lucrativo deixam de prestar o bom atendimento a população.
Nunca um cidadão brasileiro em sã consciência preferiria a coisa privada em detrimento da coisa pública.
O grupo neo-liberal brasileiro conservador de ultra-direita (PSDB-DEM-PPS-TFP) demorou para perceber esse fato. Defensores históricos da minimização do Estado nacional e da redução de direitos aos trabalhadores, chegaram a perder o poder central do país com tamanha voracidade que devoravam o patrimônio público nacional.
Em 2002 quando o mesmo Serra defendendo abertamente a demolição das empresas e transferência dos serviços públicos para a iniciativa privada; dentre elas (PETROBRÁS, VALE do RIO DOCE e a própria CPFL), o povo, verdadeiro interessado direto e dono do seu titulo eleitoral que lhe garante a decisão final, rejeitou o projeto que a mais de uma década assolou o país e que por quase duas, assola São Paulo. Então, depois de muita luta o povo tupiniquim levou Luiz Inácio Lula da Silva ao posto mais alto do Palácio do Planalto em outubro de 2002. Assumiria as rédeas do Brasil em janeiro de 2003.
Em 2006 ocorreu à mesma coisa, Geraldo Alckmim, quadro político e orgânico do PSDB (é bom afirmar isso, pois o Serra fala como se ele fosse candidato por vontade própria) vem de peito aberto e fala com uma certa sinceridade ressentida, desse modo tenta defender novamente as privatizações da era FHC.
Lula com a experiência de quase duas décadas disputando a presidência da república e quatro anos já como presidente do Brasil dominou os debates, desmascarando e mostrando de forma clara como só um operário com consciência de classe poderia mostrar o que significava a privataria tucana. Desse modo, com a Força do Povo, derrotou Alckmim de forma humilhante no segundo turno, momento em que o tucano fez menos votos do que no primeiro. Fato vergonhoso para os que se alto proclamavam os intelectuais, bons entendedores da economia mundial, professores das escolas britânicas e tal.
No alto de seus saltos, defendendo conceitos liberais com seu português enriquecido se achavam os verdadeiros detentores da razão. E faziam o que bem entendiam com a coisa pública.
Graças ao povo, novamente foram colocados nos seus devidos lugares, a população insistia em melhorar de vida e queria ver seus filhos estudando em Universidades Públicas, assim sem meias palavras a proposta tucana foi sumariamente enterrada e Lula é reconduzido ao poder central do Brasil. No mandato seguinte consolida um processo de distribuição de renda; redução drástica da pobreza; redução do desemprego, colocando no mercado de trabalho mais 14 milhões de novos trabalhadores. Expandindo a educação superior pública federal, como nunca antes nesse país.
Nosso país tem mais de quinhentos anos de história branca e o povo precisou desse tempo todo para amadurecer a idéia progressista, não pode ser agora que o capitalista neoliberal volte a governar esse país. Como diria o camarada João Amazonas, Havemos de vencer, venceremos!
Pois então caríssima Sra. Dilma Rousseff, mostre a estes oportunistas históricos, por que não queremos mais eles no poder.
Agora, passado mais quatro anos, debatendo; esperneando; atrapalhando o processo democrático; votando contra o povo; tentando melhorar a sua proposta neoliberal sem querer admitir que é um problema sem solução, querem voltar ao poder. Na verdade a solução científica é apontada por Karl Marx, em O Capital. Que prevê fim trágico para a humanidade se esta continuar sob as rédeas capitalistas. Mas dentro do malabarismo lingüístico, a direita chegou a uma decisão. Simplesmente esconder a verdadeira proposta energética e o conceito neo-liberal privatista, fazer de conta que o Serra não é disso, em outras palavras não dar na cara, pois esse povo rejeita a verdade e como eles não sabem de nada, vamos usar a política que justifica os meios pelos fins.
Desse modo Serra pensa conseguir alcançar a maioria dos votos no dia 31 de outubro e depois emendar suas propostas ditas na campanha. Quem sabe até fazer uma alusão a FHC, vai dizer: esqueçam o que prometi.
Agora é o momento de buscarmos os votos e mostrar aos conhecidos, amigos e familiares o que representa a troca de projeto e o retrocesso que isso implica na vida do povo brasileiro.

*Estudante de Direito do IFPR, campus de Palmas.